Gestação Saúde e bem-estar

Exames realizados durante o Pré-Natal

Exames realizados durante o Pré-Natal

Assim que a gravidez é descoberta, a gestante inicia o Pré- Natal e realiza o acompanhamento médico até o fim da gestação. Com isso, são feitos exames periodicamente que ajudam no monitoramento da mãe e do feto, desde os benefícios até as possíveis complicações.

Alguns exames são solicitados mais de uma vez, para monitoramento. Já outros, são solicitados em determinados momentos ou semanas de gestação para diagnóstico ou investigação à parte. Desta forma, é importante que a gestante realize o acompanhamento corretamente. Pois, quando há complicações, é possível realizar tratamentos adequados.

Confira alguns dos exames mais solicitados durante o Pré-Natal e, entenda um pouquinho de cada um deles:

  • Hemograma Completo: Além de acusar se a gestante é anêmica ou não, também ajuda a diagnosticar quando há infecção ou deficiência de plaquetas durante o monitoramento da coagulação sanguínea.
  • Glicemia de jejum e Hemoglobina Glicosilada: Auxiliam no monitoramento do açúcar no sangue e no diagnóstico da diabetes.
  • HIV I e II: Quando a gestante é portadora do vírus é possível diminuir o risco da transmissão para o feto através de medicamentos. Desta forma, é feito o acompanhamento contínuo.
  • Vitamina B12, Ácido Fólico, Ferro Sérico e Ferritina: Auxiliam no diagnóstico e no tratamento de anemia. É necessário monitorar os níveis de ferro para que o feto tenha mineral para se desenvolver.
  • Hepatites A, B e C: Quando transmitidas ao feto, a probabilidade de malformações fetais é maior. Gestantes com hepatite B aguda ou crônica, devem vacinar os recém-nascidos logo após o nascimento.
  • Fator RH e grupo sanguíneo: É possível diagnosticar possíveis casos de incompatibilidade da mãe com o bebê. Quando a mãe é RH negativo e o pai positivo, é preciso uma medida de intervenção.
  • Proteínas Totais e Frações: Permitem diagnosticar alterações renais, distúrbios intestinais e hepáticos. Bem como, as alterações das imunoglobulinas para processos infecciosos e inflamatórios crônicos.
  • TSH, T3, T4 Livre, Anti-TPO: É possível diagnosticar possíveis alterações da tireoide, em especial o hipotireoidismo onde a glândula trabalha a contento. Além disso, quando detectado ajuda no tratamento específico para que não haja problema com o desenvolvimento do feto.
  • Rubéola: É importante que as mulheres tomem a vacina contra a doença antes de engravidar. Pois, durante a gravidez não existe tratamento e pode ocasionar o desenvolvimento do feto.
  • VDRL e FTA-Abs: Detecta a sífilis e trata a gestante, evitando a contaminação com o feto. A bactéria pode passar para o bebê através da placenta ou durante o parto. Em alguns casos, quando o bebê já nasce com a doença, é possível que apresente algumas lesões pelo corpo e, quando não tratadas, podem sofrer com deficiência visual e auditiva, problemas ósseos e neurológicos.
  • Citomegalovírus: O quanto antes for realizado o diagnóstico e iniciado o tratamento no recém-nascido infectado pelo vírus da mãe, melhor será a evolução do seu estado de saúde. Ainda assim, é possível que apresentam sequelas ao longo da vida, como retardo mental e atraso no desenvolvimento.
  • Toxoplasmose: Além de diagnosticar, também ajuda no tratamento da doença, prevenindo malformação fetal.
  • Chlamydia: Quando a infecção é controlada durante a gestação, é possível que diminua os riscos de parto prematuro, endometriose após o parto e pneumonia no bebê.

Vale lembrar da importância de realizar os exames após o parto, tanto da mamãe quanto do bebê!

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