Exames

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Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

Interpretação:

O hemograma é um exame que analisa componentes sanguíneos, incluindo os eritrócitos (eritrograma), leucócitos (leucograma) e plaquetas (plaquetograma). O eritrograma avalia os aspectos da série vermelha do sangue periférico, como a contagem de glóbulos vermelhos, níveis de hemoglobina, hematócrito, índices hematimétricos e a análise da forma dos glóbulos vermelhos. Já o leucograma analisa a série branca do sangue periférico, fornecendo informações sobre a quantidade total e a diferenciação dos glóbulos brancos, além de avaliar suas características morfológicas. Por fim, o plaquetograma avalia a quantidade e a forma das plaquetas. O hemograma é fundamental para identificar uma série de condições de saúde, incluindo anemias, inflamações, infecções, hematomas, hemorragias, leucemias e síndromes genéticas, além de auxiliar no acompanhamento de tratamentos médicos.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: Jejum obrigatório de 8 a 12 horas.

Interpretação:
Durante o jejum, o fígado é responsável por manter os níveis de açúcar no sangue dentro de uma faixa precisa, garantindo um controle rápido e eficaz da glicose. No entanto, essa regulação não impede o aumento rápido dos níveis de açúcar após a ingestão de carboidratos. Quando a glicose sanguínea cai para níveis críticos, pode ocorrer disfunção do sistema nervoso central, levando a sintomas de hipoglicemia, como fraqueza muscular, dificuldades de coordenação e confusão mental. Se a queda de glicose persistir, pode resultar em coma hipoglicêmico. Os níveis de glicose no sangue variam dentro de um mesmo indivíduo, dependendo da atividade muscular e do tempo desde a última refeição. Essas variações podem ser ainda mais pronunciadas em condições patológicas que levam a níveis elevados (hiperglicemia) ou reduzidos (hipoglicemia) de glicose. A hiperglicemia é frequentemente causada por uma deficiência na produção ou ação da insulina, característica do diabetes mellitus. Nessa condição, os níveis elevados de glicose no sangue podem ultrapassar o limiar renal, resultando na presença de açúcar na urina (glicosúria). A medição da glicose no sangue é usada para rastrear o diabetes mellitus, monitorar a terapia, avaliar o metabolismo dos carboidratos, como na diabetes gestacional, e em condições como hepatite aguda, pancreatite aguda e doença de Addison. Já a hipoglicemia está associada a diversas condições patológicas, incluindo síndrome de insuficiência respiratória neonatal, toxemia da gravidez, defeitos enzimáticos congênitos, síndrome de Reye, consumo de álcool, disfunção hepática, tumores pancreáticos produtores de insulina (insulinomas), entre outras.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: Aconselhável 4 horas de jejum.

Interpretação:
O ácido úrico é o principal produto resultante da degradação das purinas no corpo humano. A maior parte da produção de ácido úrico acontece no fígado e é excretada pelos rins. A quantidade de ácido úrico no organismo é determinada pelo equilíbrio entre a sua produção e eliminação. A hiperuricemia pode ser classificada como primária (devido à eliminação reduzida) e secundária (devido ao excesso de produção). A forma primária está diretamente relacionada à gota, à síndrome de Lesch-Nyhan e à maior atividade da síntese de fosforibosil-pirofosfato. Já a forma secundária está associada a várias condições patológicas, como insuficiência renal, doenças mieloproliferativas, doenças hemolíticas e consumo excessivo de álcool, entre outras. A hipouricemia pode ser causada pelo aumento da excreção renal de ácido úrico, decorrente de doenças como a síndrome de Fanconi e diabetes mellitus, ou pela diminuição da produção de ácido úrico devido à xantinúria hereditária, ao uso de medicamentos como alopurinol e à síndrome hipereosinofílica.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: Jejum obrigatório de 8 a 12 horas.

Interpretação:
O colesterol é continuamente sintetizado em todo o corpo e é um componente fundamental das membranas celulares e lipoproteínas. Além disso, ele serve como precursor na produção de hormônios esteróides e ácidos biliares. O transporte do colesterol ocorre principalmente através de duas classes de lipoproteínas: LDL e HDL, que desempenham papéis opostos na patogênese das desordens lipídicas. O colesterol é o principal lipídio envolvido na doença vascular aterosclerótica.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: Jejum obrigatório de 8 a 12 horas.

Interpretação:
O HDL (lipoproteína de alta densidade) é responsável pelo transporte reverso do colesterol, movendo-o dos tecidos para o fígado para ser metabolizado. A ocorrência de doenças vasculares é mais comum em pacientes com níveis baixos de HDL. Níveis reduzidos de HDL são observados em condições como arteriosclerose, diabetes mellitus, doença de Tangier, doenças renais, hepatopatias, hipercolesterolemia, hiperlipoproteinemia tipo IV, hipertrigliceridemia, hipolipoproteinemia, após infarto do miocárdio, obesidade, tabagismo e sedentarismo. Por outro lado, valores muito altos de HDL podem ser indicativos de alcoolismo, cirrose biliar, hepatite crônica e hiperalfalipoproteinemia familiar.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: Jejum obrigatório de 8 a 12 horas.

Interpretação:
As medições de triglicerídeos são utilizadas no diagnóstico e tratamento de condições como pancreatite aguda e crônica, diabetes mellitus, nefrose, obstrução biliar extra-hepática e outras doenças que afetam o metabolismo dos lipídios ou desordens endócrinas. Clinicamente, os testes de triglicerídeos ajudam a classificar diferentes desordens lipoproteicas, tanto genéticas quanto metabólicas, e são importantes na avaliação dos fatores de risco para arteriosclerose e doenças das artérias coronárias.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

Interpretação:

A creatinina é um produto metabólico derivado da creatina e fosfocreatina, compostos presentes quase exclusivamente nos músculos. Portanto, a produção de creatinina é proporcional à massa muscular e apresenta pouca variação diária. As medições de creatinina são empregadas no diagnóstico e tratamento de doenças renais, sendo úteis para avaliar a função glomerular dos rins e monitorar a diálise renal. Contudo, o nível de creatinina no soro não é sensível a lesões renais iniciais e responde mais lentamente que a ureia à hemodiálise durante o tratamento de insuficiência renal. Tanto a creatinina sérica quanto a ureia são usadas para diferenciar azotemia (obstrutiva) pré-renal e pós-renal. Um aumento da ureia no soro sem um aumento concomitante da creatinina sérica é crucial para identificar a azotemia pré-renal. Em condições pós-renais, como obstrução do fluxo urinário causada por malignidade, nefrolitíase ou prostatismo, os níveis de creatinina e ureia no plasma serão elevados. Os níveis de creatinina sérica variam de acordo com a idade, peso corporal e sexo do indivíduo, podendo ser baixos em pessoas com massa muscular reduzida, pacientes caquéticos, amputados e idosos. Um nível de creatinina sérica considerado normal não exclui a possibilidade de insuficiência renal.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: não é obrigatório o jejum.

Interpretação:
A ureia é produzida no fígado como o último estágio do processamento das proteínas e aminoácidos. Portanto, sua produção depende da quantidade de proteínas que você consome diariamente e do metabolismo interno das proteínas. A maior parte da ureia gerada é eliminada pelos rins, mas entre 40-60% pode voltar ao sangue. Essa recirculação no túbulo distal dos rins é influenciada pelo fluxo urinário e controlada pelo hormônio antidiurético. Quando você está produzindo muita urina, pouca ureia retorna ao sangue, resultando em mais ureia eliminada na urina e menos no sangue. Quando a produção de urina é baixa, como em casos de insuficiência cardíaca, desidratação ou sede intensa, mais ureia volta ao sangue, elevando seus níveis plasmáticos. Problemas nos rins, como glomerulonefrite aguda, nefrite crônica, rim policístico, necrose tubular e nefrosclerose, também podem elevar os níveis de ureia. A obstrução do trato urinário pode causar um aumento dos níveis de ureia após os problemas renais. A concentração de ureia no sangue depende da perfusão renal, da taxa de produção de ureia e da taxa de filtração glomerular (GFR), podendo aumentar em casos de insuficiência renal aguda ou crônica e azotemia pré-renal. Em pacientes em diálise, os níveis de ureia refletem a degradação das proteínas e o estado metabólico. Na insuficiência renal terminal, os sintomas relacionados ao acúmulo de ureia, especialmente os gastrointestinais, estão bem correlacionados com seus níveis no sangue.

 

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

Interpretação:
A aspartato aminotransferase (AST), também chamada de transaminase glutâmico-oxaloacética (TGO), está presente em vários tecidos, como fígado, músculo cardíaco, sistema musculoesquelético, cérebro, rins, pulmões, pâncreas, eritrócitos e leucócitos, com as atividades mais elevadas no fígado e no sistema musculoesquelético. A medição de AST é indicada para o diagnóstico, diferenciação e monitoramento de doenças hepatobiliares, infarto do miocárdio e lesões musculoesqueléticas. Em casos de suspeita de infarto do miocárdio recente, a TGO apresenta uma sensibilidade diagnóstica de 96%, com 86% de sensibilidade 12 horas após o início da dor no peito. Os níveis de TGO também podem estar aumentados em hepatite viral e doenças hepáticas com necrose, com elevações frequentes de 20 a 50 vezes.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

Interpretação:

A alanina aminotransferase (ALT), também conhecida como transaminase glutâmico pirúvica (TGP), é uma enzima que catalisa a conversão reversível de ácidos alfa-ceto em aminoácidos por meio da transferência de grupos amino. A atividade específica da ALT no fígado é aproximadamente 10 vezes maior que a do coração e do sistema musculoesquelético, o que torna a alta atividade de ALT no soro um indicador de doenças hepáticas. A ALT está presente no citosol dos hepatócitos, e níveis aumentados no soro indicam danos na integridade da membrana plasmática dessas células, além de ser mais sensível que a AST para o diagnóstico de doenças hepatobiliares. Atividades de ALT superiores a 50 vezes o limite de referência estão principalmente associadas à hepatite viral aguda, problemas agudos de perfusão hepática e necrose hepática aguda devido à ingestão de toxinas como paracetamol e tetracloreto de carbono. Níveis significativamente elevados de ALT no soro podem ser encontrados em diversas doenças hepáticas, incluindo hepatite, mononucleose e cirrose. Níveis elevados de ALT podem ser detectados na hepatite viral e outras doenças hepáticas antes do aparecimento de sintomas clínicos evidentes, como icterícia.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

Interpretação:
A PCR é uma proteína de fase aguda, cujas concentrações no soro ou plasma aumentam em resposta a processos inflamatórios, sejam infecciosos ou não. Produzida pelo fígado, ela está normalmente presente em baixos níveis em soros e plasmas saudáveis. Diversas condições clínicas, como lesões de tecidos, infecções e inflamações, podem elevar os níveis de PCR para entre 20 e 500 mg/l dentro de quatro a oito horas após um evento agudo. Como níveis altos de PCR estão sempre relacionados a alterações patológicas, sua medição é extremamente útil para o diagnóstico, tratamento e monitoramento da evolução de processos inflamatórios e das doenças associadas. No entanto, valores elevados de PCR não são específicos e devem ser interpretados considerando a história clínica completa do paciente. Pesquisas indicam que a medição de PCR com testes de alta sensibilidade é um forte indicador independente do risco de doenças cardiovasculares e vasculares periféricas futuras. A avaliação de PCR também complementa a eficácia de outros marcadores no risco de doenças cardiovasculares e vasculares periféricas. Níveis altos de PCR, determinados por testes ultrassensíveis, são valiosos para o prognóstico e tratamento de pacientes com síndromes coronárias agudas.

 

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: não é obrigatório o jejum.

Interpretação

A gonadotropina coriônica humana (hCG) é um hormônio glicoproteico produzido pela placenta. Logo após a implantação de um óvulo fertilizado na parede uterina, o trofoblasto começa a produzir hCG, o que mantém a secreção de esteroides pelo corpo lúteo até que a placenta assuma essa função. A hCG pode ser detectada após a implantação; suas concentrações dobram aproximadamente a cada 1,5 a 3 dias nas primeiras seis semanas, continuando a aumentar até o final do primeiro trimestre, diminuindo gradualmente para níveis mais baixos durante o restante da gravidez. Após o parto, a hCG retorna a menos de 5 mUI/mL (UI/L) e normalmente se torna indetectável alguns dias após o parto. Este hormônio é um excelente indicador de gravidez. Mulheres saudáveis que não estão grávidas apresentam níveis baixos (menos de 5 mUI/mL [UI/L]) ou indetectáveis de hCG; no entanto, hCG de origem hipofisária pode ser detectável em mulheres perimenopáusicas e pós-menopáusicas. Durante a gravidez, níveis anormalmente baixos ou em rápida diminuição de hCG podem indicar uma condição anormal, como uma gravidez ectópica ou um aborto espontâneo iminente.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: não é obrigatório o jejum.

Interpretação:

A detecção da maioria dos parasitas intestinais é realizada por meio da análise das fezes. Os estágios comuns de diagnóstico dos protozoários incluem trofozoítos, cistos, oocistos e esporos. Já os helmintos intestinais são tipicamente identificados pela presença de ovos e larvas nas amostras fecais. Um método utilizado para concentrar e detectar esses elementos é a sedimentação espontânea. Essa técnica simples se baseia na sedimentação natural dos componentes em água. A interpretação dos resultados será feita com base na estrutura dos cistos, larvas ou ovos característicos de cada microorganismo presente.

Orientações para coleta:
1 – Medicação: Evitar o uso de antiácidos e de contraste oral (utilizado em exames radiológicos) no mínimo 72 horas antes da coleta das fezes ou conforme orientação médica. Não utilizar laxantes, óleos minerais e enemas no mínimo 72 horas antes da coleta das fezes ou conforme orientação médica;
2 – Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário para evitar a contaminação do material;
3 – Coletar as fezes em local limpo e seco, retirar uma fração do tamanho de uma azeitona grande do bolo fecal e acondicionar em frasco fornecido pelo laboratório;
4 – É necessário colocar na geladeira caso não tenha a possibilidade de entregar ao laboratório logo em seguida;
5 – Entregar a amostra ao laboratório dentro de 24 horas após a coleta.

 

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: não é obrigatório o jejum.

Interpretação:
A interpretação do exame parcial de urina envolve a análise dos elementos encontrados na urina, como células, cristais, proteínas e outros constituintes. Os resultados são comparados com os valores de referência para determinar se há alguma anormalidade, indicando possíveis condições médicas, como infecções do trato urinário, doenças renais, diabetes ou problemas metabólicos. Por exemplo, a presença de glóbulos brancos pode sugerir uma infecção, enquanto a presença de proteínas em excesso pode indicar problemas nos rins. A interpretação cuidadosa desses resultados é fundamental para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Orientações para coleta:
A amostra de urina é coletada no laboratório. Não será aceito amostras coletadas fora do laboratório.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: não é obrigatório o jejum.

Interpretação:
Os exames de urina de 24 horas envolvem a coleta de todas as urinas eliminadas durante um período de 24 horas. A interpretação desses exames geralmente se concentra na quantidade total de certos constituintes da urina, como creatinina, proteínas, cálcio ou outros. Essa quantificação pode ajudar a avaliar a função renal, diagnosticar distúrbios metabólicos, monitorar o tratamento de certas condições médicas, como doenças renais ou diabetes, e avaliar o risco de formação de cálculos renais.

Orientações para coleta:
1 – Esvaziar a bexiga pela manhã, ao se levantar, desprezando esta urina;
2 – Anotar a hora;
3 – Em seguida coletar no frasco fornecido pelo laboratório todas as urinas do dia e da noite, sem desprezar nenhuma porção de urina de qualquer micção;
4 – No dia seguinte, coletar também a primeira urina, na mesma hora em que foi esvaziada a bexiga no dia anterior;
5 –  Ao finalizar a coleta, entregar ao laboratório a amostra;
6 – A urina deverá ser armazenada no frasco fornecido pelo laboratório com a tampa fechada e refrigerada (na geladeira) durante todo o intervalo da coleta. Caso o primeiro frasco não seja suficiente para a coleta da urina em 24 horas, solicite ao laboratório outro frasco coletor.
7 – O consumo de líquidos deve ser mantido de forma habitual.

Data da revisão: 27/05/2024