Atenção! Cuidado com os medicamentos para emagrecer!
Muitas mulheres acreditam que existem métodos milagrosos para perder peso de forma rápida e eficaz, mas a grande verdade por trás disso tudo, são as consequências que podem gerar essa atitude.
Esses medicamentos inibem o apetite e favorecem a queima de gordura. O Liraglutida, por exemplo, é um remédio usado também no tratamento para diabetes e tem como efeito colateral a falta de apetite e perda de peso. Já a sibutramina tem ação semelhante aos antidepressivos, reduzindo a ansiedade.
No Brasil, os medicamentos para emagrecer atuam de 3 maneiras, inibindo o apetite, aumentando a saciedade ou não absorvendo a gordura ingerida. Cada um deles apresenta um efeito colateral diferente. Alguns exemplos são:
- Inibidores do apetite: Anfepramona, Mazindol e Femproporex, que podem causar taquicardia, sensação de boca seca, insônia, ansiedade, depressão. Estes, não devem ser utilizados por indivíduos com problemas psiquiátricos.
- Dentre a classe dos que saciam a fome: estão a Sibutramina e o Rimonabanto, que podem gerar boca seca, prisão de ventre, insônia, taquicardia, tontura, enjoo, depressão ou diarreia.
- Na classe dos inibidores da absorção de gorduras: pode-se citar Xenical, que pode causar distúrbios gastrointestinais indesejados como a diarreia e a anemia.
Aqui estão alguns dos riscos associados a medicamentos controlados para perda de peso:
- Desenvolvimento de Tolerância: Apesar de ocorrer perda de peso pouco depois da administração dos medicamentos, após um período de 6 meses de uso, a perda de peso para. Médicos acreditam que esses medicamentos perdem a eficácia após um certo período. Pesquisas também indicam que a administração continuada pode resultar em ganho de peso. Isso pode ocorrer porque o paciente desenvolve tolerância ao medicamento. Outra explicação seria que esses medicamentos têm eficácia limitada.
- Benevolência: Pacientes que tomam medicamentos para perda de peso às vezes sentem que os medicamentos irão alcançar os resultados sozinhos, e se recusam a ajustar seus estilos de vida. Eles continuam a comer demais e não fazem atividades físicas. Pacientes devem perceber que não há nada mágico nesses medicamentos, e que para alcançar os resultados desejados eles devem se esforçar para aderir uma dieta saudável e levar uma vida ativa.
- Foco em Gorduras Erradas: Bloqueadores de gordura acham que toda gordura é ruim. Entretanto, se gordura não for absorvida pelo corpo, isso pode causar problemas nas fezes e absorção ruim de nutrientes presentes em gorduras como as vitaminas A, D, E.
- Vício: A maioria dos remédios para emagrecer são controlados. Isso quer dizer que os pacientes podem adquirir um vício. Médicos devem tomar cuidado para que pacientes não se tornem dependentes desses medicamentos e devem ser especialmente cuidadosos quando os prescrevem a pacientes com histórico de abuso de álcool e drogas.
Portanto, evite medicamentos, emagreça de forma saudável!