Exames

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Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

Interpretação:

O hemograma é um exame que analisa componentes sanguíneos, incluindo os eritrócitos (eritrograma), leucócitos (leucograma) e plaquetas (plaquetograma). O eritrograma avalia os aspectos da série vermelha do sangue periférico, como a contagem de glóbulos vermelhos, níveis de hemoglobina, hematócrito, índices hematimétricos e a análise da forma dos glóbulos vermelhos. Já o leucograma analisa a série branca do sangue periférico, fornecendo informações sobre a quantidade total e a diferenciação dos glóbulos brancos, além de avaliar suas características morfológicas. Por fim, o plaquetograma avalia a quantidade e a forma das plaquetas. O hemograma é fundamental para identificar uma série de condições de saúde, incluindo anemias, inflamações, infecções, hematomas, hemorragias, leucemias e síndromes genéticas, além de auxiliar no acompanhamento de tratamentos médicos.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: Jejum obrigatório de 8 a 12 horas.

Interpretação:
Durante o jejum, o fígado é responsável por manter os níveis de açúcar no sangue dentro de uma faixa precisa, garantindo um controle rápido e eficaz da glicose. No entanto, essa regulação não impede o aumento rápido dos níveis de açúcar após a ingestão de carboidratos. Quando a glicose sanguínea cai para níveis críticos, pode ocorrer disfunção do sistema nervoso central, levando a sintomas de hipoglicemia, como fraqueza muscular, dificuldades de coordenação e confusão mental. Se a queda de glicose persistir, pode resultar em coma hipoglicêmico. Os níveis de glicose no sangue variam dentro de um mesmo indivíduo, dependendo da atividade muscular e do tempo desde a última refeição. Essas variações podem ser ainda mais pronunciadas em condições patológicas que levam a níveis elevados (hiperglicemia) ou reduzidos (hipoglicemia) de glicose. A hiperglicemia é frequentemente causada por uma deficiência na produção ou ação da insulina, característica do diabetes mellitus. Nessa condição, os níveis elevados de glicose no sangue podem ultrapassar o limiar renal, resultando na presença de açúcar na urina (glicosúria). A medição da glicose no sangue é usada para rastrear o diabetes mellitus, monitorar a terapia, avaliar o metabolismo dos carboidratos, como na diabetes gestacional, e em condições como hepatite aguda, pancreatite aguda e doença de Addison. Já a hipoglicemia está associada a diversas condições patológicas, incluindo síndrome de insuficiência respiratória neonatal, toxemia da gravidez, defeitos enzimáticos congênitos, síndrome de Reye, consumo de álcool, disfunção hepática, tumores pancreáticos produtores de insulina (insulinomas), entre outras.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: Aconselhável 4 horas de jejum.

Interpretação:
O ácido úrico é o principal produto resultante da degradação das purinas no corpo humano. A maior parte da produção de ácido úrico acontece no fígado e é excretada pelos rins. A quantidade de ácido úrico no organismo é determinada pelo equilíbrio entre a sua produção e eliminação. A hiperuricemia pode ser classificada como primária (devido à eliminação reduzida) e secundária (devido ao excesso de produção). A forma primária está diretamente relacionada à gota, à síndrome de Lesch-Nyhan e à maior atividade da síntese de fosforibosil-pirofosfato. Já a forma secundária está associada a várias condições patológicas, como insuficiência renal, doenças mieloproliferativas, doenças hemolíticas e consumo excessivo de álcool, entre outras. A hipouricemia pode ser causada pelo aumento da excreção renal de ácido úrico, decorrente de doenças como a síndrome de Fanconi e diabetes mellitus, ou pela diminuição da produção de ácido úrico devido à xantinúria hereditária, ao uso de medicamentos como alopurinol e à síndrome hipereosinofílica.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: Jejum obrigatório de 8 a 12 horas.

Interpretação:
O colesterol é continuamente sintetizado em todo o corpo e é um componente fundamental das membranas celulares e lipoproteínas. Além disso, ele serve como precursor na produção de hormônios esteróides e ácidos biliares. O transporte do colesterol ocorre principalmente através de duas classes de lipoproteínas: LDL e HDL, que desempenham papéis opostos na patogênese das desordens lipídicas. O colesterol é o principal lipídio envolvido na doença vascular aterosclerótica.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: Jejum obrigatório de 8 a 12 horas.

Interpretação:
O HDL (lipoproteína de alta densidade) é responsável pelo transporte reverso do colesterol, movendo-o dos tecidos para o fígado para ser metabolizado. A ocorrência de doenças vasculares é mais comum em pacientes com níveis baixos de HDL. Níveis reduzidos de HDL são observados em condições como arteriosclerose, diabetes mellitus, doença de Tangier, doenças renais, hepatopatias, hipercolesterolemia, hiperlipoproteinemia tipo IV, hipertrigliceridemia, hipolipoproteinemia, após infarto do miocárdio, obesidade, tabagismo e sedentarismo. Por outro lado, valores muito altos de HDL podem ser indicativos de alcoolismo, cirrose biliar, hepatite crônica e hiperalfalipoproteinemia familiar.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: Jejum obrigatório de 8 a 12 horas.

Interpretação:
As medições de triglicerídeos são utilizadas no diagnóstico e tratamento de condições como pancreatite aguda e crônica, diabetes mellitus, nefrose, obstrução biliar extra-hepática e outras doenças que afetam o metabolismo dos lipídios ou desordens endócrinas. Clinicamente, os testes de triglicerídeos ajudam a classificar diferentes desordens lipoproteicas, tanto genéticas quanto metabólicas, e são importantes na avaliação dos fatores de risco para arteriosclerose e doenças das artérias coronárias.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

Interpretação:
A creatinina é um produto metabólico derivado da creatina e fosfocreatina, compostos presentes quase exclusivamente nos músculos. Portanto, a produção de creatinina é proporcional à massa muscular e apresenta pouca variação diária. As medições de creatinina são empregadas no diagnóstico e tratamento de doenças renais, sendo úteis para avaliar a função glomerular dos rins e monitorar a diálise renal. Contudo, o nível de creatinina no soro não é sensível a lesões renais iniciais e responde mais lentamente que a ureia à hemodiálise durante o tratamento de insuficiência renal. Tanto a creatinina sérica quanto a ureia são usadas para diferenciar azotemia (obstrutiva) pré-renal e pós-renal. Um aumento da ureia no soro sem um aumento concomitante da creatinina sérica é crucial para identificar a azotemia pré-renal. Em condições pós-renais, como obstrução do fluxo urinário causada por malignidade, nefrolitíase ou prostatismo, os níveis de creatinina e ureia no plasma serão elevados. Os níveis de creatinina sérica variam de acordo com a idade, peso corporal e sexo do indivíduo, podendo ser baixos em pessoas com massa muscular reduzida, pacientes caquéticos, amputados e idosos. Um nível de creatinina sérica considerado normal não exclui a possibilidade de insuficiência renal.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: não é obrigatório o jejum.

Interpretação:
A ureia é produzida no fígado como o último estágio do processamento das proteínas e aminoácidos. Portanto, sua produção depende da quantidade de proteínas que você consome diariamente e do metabolismo interno das proteínas. A maior parte da ureia gerada é eliminada pelos rins, mas entre 40-60% pode voltar ao sangue. Essa recirculação no túbulo distal dos rins é influenciada pelo fluxo urinário e controlada pelo hormônio antidiurético. Quando você está produzindo muita urina, pouca ureia retorna ao sangue, resultando em mais ureia eliminada na urina e menos no sangue. Quando a produção de urina é baixa, como em casos de insuficiência cardíaca, desidratação ou sede intensa, mais ureia volta ao sangue, elevando seus níveis plasmáticos. Problemas nos rins, como glomerulonefrite aguda, nefrite crônica, rim policístico, necrose tubular e nefrosclerose, também podem elevar os níveis de ureia. A obstrução do trato urinário pode causar um aumento dos níveis de ureia após os problemas renais. A concentração de ureia no sangue depende da perfusão renal, da taxa de produção de ureia e da taxa de filtração glomerular (GFR), podendo aumentar em casos de insuficiência renal aguda ou crônica e azotemia pré-renal. Em pacientes em diálise, os níveis de ureia refletem a degradação das proteínas e o estado metabólico. Na insuficiência renal terminal, os sintomas relacionados ao acúmulo de ureia, especialmente os gastrointestinais, estão bem correlacionados com seus níveis no sangue.

 

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

Interpretação:
A aspartato aminotransferase (AST), também chamada de transaminase glutâmico-oxaloacética (TGO), está presente em vários tecidos, como fígado, músculo cardíaco, sistema musculoesquelético, cérebro, rins, pulmões, pâncreas, eritrócitos e leucócitos, com as atividades mais elevadas no fígado e no sistema musculoesquelético. A medição de AST é indicada para o diagnóstico, diferenciação e monitoramento de doenças hepatobiliares, infarto do miocárdio e lesões musculoesqueléticas. Em casos de suspeita de infarto do miocárdio recente, a TGO apresenta uma sensibilidade diagnóstica de 96%, com 86% de sensibilidade 12 horas após o início da dor no peito. Os níveis de TGO também podem estar aumentados em hepatite viral e doenças hepáticas com necrose, com elevações frequentes de 20 a 50 vezes.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

Interpretação:
A alanina aminotransferase (ALT), também conhecida como transaminase glutâmico pirúvica (TGP), é uma enzima que catalisa a conversão reversível de ácidos alfa-ceto em aminoácidos por meio da transferência de grupos amino. A atividade específica da ALT no fígado é aproximadamente 10 vezes maior que a do coração e do sistema musculoesquelético, o que torna a alta atividade de ALT no soro um indicador de doenças hepáticas. A ALT está presente no citosol dos hepatócitos, e níveis aumentados no soro indicam danos na integridade da membrana plasmática dessas células, além de ser mais sensível que a AST para o diagnóstico de doenças hepatobiliares. Atividades de ALT superiores a 50 vezes o limite de referência estão principalmente associadas à hepatite viral aguda, problemas agudos de perfusão hepática e necrose hepática aguda devido à ingestão de toxinas como paracetamol e tetracloreto de carbono. Níveis significativamente elevados de ALT no soro podem ser encontrados em diversas doenças hepáticas, incluindo hepatite, mononucleose e cirrose. Níveis elevados de ALT podem ser detectados na hepatite viral e outras doenças hepáticas antes do aparecimento de sintomas clínicos evidentes, como icterícia.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

Interpretação:
A PCR é uma proteína de fase aguda, cujas concentrações no soro ou plasma aumentam em resposta a processos inflamatórios, sejam infecciosos ou não. Produzida pelo fígado, ela está normalmente presente em baixos níveis em soros e plasmas saudáveis. Diversas condições clínicas, como lesões de tecidos, infecções e inflamações, podem elevar os níveis de PCR para entre 20 e 500 mg/l dentro de quatro a oito horas após um evento agudo. Como níveis altos de PCR estão sempre relacionados a alterações patológicas, sua medição é extremamente útil para o diagnóstico, tratamento e monitoramento da evolução de processos inflamatórios e das doenças associadas. No entanto, valores elevados de PCR não são específicos e devem ser interpretados considerando a história clínica completa do paciente. Pesquisas indicam que a medição de PCR com testes de alta sensibilidade é um forte indicador independente do risco de doenças cardiovasculares e vasculares periféricas futuras. A avaliação de PCR também complementa a eficácia de outros marcadores no risco de doenças cardiovasculares e vasculares periféricas. Níveis altos de PCR, determinados por testes ultrassensíveis, são valiosos para o prognóstico e tratamento de pacientes com síndromes coronárias agudas.

 

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: não é obrigatório o jejum.

Interpretação:
A gonadotropina coriônica humana (hCG) é um hormônio glicoproteico produzido pela placenta. Logo após a implantação de um óvulo fertilizado na parede uterina, o trofoblasto começa a produzir hCG, o que mantém a secreção de esteroides pelo corpo lúteo até que a placenta assuma essa função. A hCG pode ser detectada após a implantação; suas concentrações dobram aproximadamente a cada 1,5 a 3 dias nas primeiras seis semanas, continuando a aumentar até o final do primeiro trimestre, diminuindo gradualmente para níveis mais baixos durante o restante da gravidez. Após o parto, a hCG retorna a menos de 5 mUI/mL (UI/L) e normalmente se torna indetectável alguns dias após o parto. Este hormônio é um excelente indicador de gravidez. Mulheres saudáveis que não estão grávidas apresentam níveis baixos (menos de 5 mUI/mL [UI/L]) ou indetectáveis de hCG; no entanto, hCG de origem hipofisária pode ser detectável em mulheres perimenopáusicas e pós-menopáusicas. Durante a gravidez, níveis anormalmente baixos ou em rápida diminuição de hCG podem indicar uma condição anormal, como uma gravidez ectópica ou um aborto espontâneo iminente.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: não é obrigatório o jejum.

Interpretação:

A detecção da maioria dos parasitas intestinais é realizada por meio da análise das fezes. Os estágios comuns de diagnóstico dos protozoários incluem trofozoítos, cistos, oocistos e esporos. Já os helmintos intestinais são tipicamente identificados pela presença de ovos e larvas nas amostras fecais. Um método utilizado para concentrar e detectar esses elementos é a sedimentação espontânea. Essa técnica simples se baseia na sedimentação natural dos componentes em água. A interpretação dos resultados será feita com base na estrutura dos cistos, larvas ou ovos característicos de cada microorganismo presente.

Orientações para coleta:
1 – Medicação: Evitar o uso de antiácidos e de contraste oral (utilizado em exames radiológicos) no mínimo 72 horas antes da coleta das fezes ou conforme orientação médica. Não utilizar laxantes, óleos minerais e enemas no mínimo 72 horas antes da coleta das fezes ou conforme orientação médica;
2 – Antes de coletar as fezes, se necessário, urinar no vaso sanitário para evitar a contaminação do material;
3 – Coletar as fezes em local limpo e seco, retirar uma fração do tamanho de uma azeitona grande do bolo fecal e acondicionar em frasco fornecido pelo laboratório;
4 – É necessário colocar na geladeira caso não tenha a possibilidade de entregar ao laboratório logo em seguida;
5 – Entregar a amostra ao laboratório dentro de 24 horas após a coleta.

 

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: não é obrigatório o jejum.

Interpretação:
A interpretação do exame parcial de urina envolve a análise dos elementos encontrados na urina, como células, cristais, proteínas e outros constituintes. Os resultados são comparados com os valores de referência para determinar se há alguma anormalidade, indicando possíveis condições médicas, como infecções do trato urinário, doenças renais, diabetes ou problemas metabólicos. Por exemplo, a presença de glóbulos brancos pode sugerir uma infecção, enquanto a presença de proteínas em excesso pode indicar problemas nos rins. A interpretação cuidadosa desses resultados é fundamental para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Orientações para coleta:
A amostra de urina é coletada no laboratório. Não será aceito amostras coletadas fora do laboratório.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: não é obrigatório o jejum.

Interpretação:
Os exames de urina de 24 horas envolvem a coleta de todas as urinas eliminadas durante um período de 24 horas. A interpretação desses exames geralmente se concentra na quantidade total de certos constituintes da urina, como creatinina, proteínas, cálcio ou outros. Essa quantificação pode ajudar a avaliar a função renal, diagnosticar distúrbios metabólicos, monitorar o tratamento de certas condições médicas, como doenças renais ou diabetes, e avaliar o risco de formação de cálculos renais.

Orientações para coleta:
1 – Esvaziar a bexiga pela manhã, ao se levantar, desprezando esta urina;
2 – Anotar a hora;
3 – Em seguida coletar no frasco fornecido pelo laboratório todas as urinas do dia e da noite, sem desprezar nenhuma porção de urina de qualquer micção;
4 – No dia seguinte, coletar também a primeira urina, na mesma hora em que foi esvaziada a bexiga no dia anterior;
5 –  Ao finalizar a coleta, entregar ao laboratório a amostra;
6 – A urina deverá ser armazenada no frasco fornecido pelo laboratório com a tampa fechada e refrigerada (na geladeira) durante todo o intervalo da coleta. Caso o primeiro frasco não seja suficiente para a coleta da urina em 24 horas, solicite ao laboratório outro frasco coletor.
7 – O consumo de líquidos deve ser mantido de forma habitual.

Data da revisão: 27/05/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

Interpretação:
Os aumentos da fosfatase alcalina podem ocorrer por motivos fisiológicos ou devido a doenças do fígado ou dos ossos. Fisiologicamente, eles são observados a partir do segundo trimestre de gestação devido à fosfatase alcalina placentária, em crianças em fase de crescimento devido à fosfatase alcalina óssea e após as refeições em pessoas dos grupos sanguíneos B e O que secretam a substância H do grupo sanguíneo (fosfatase alcalina intestinal). A principal causa patológica para a elevação da fosfatase alcalina é a doença hepatobiliar. Níveis elevados também podem ser observados em doenças ósseas primárias, como osteomalacia, osteogênese imperfeita, intoxicação por vitamina D, tumores ósseos primários, metástases esqueléticas, mieloma múltiplo, acromegalia, insuficiência renal, hipertireoidismo, ossificação ectópica, sarcoidose, tuberculose óssea, fraturas em processo de consolidação, hiperparatireoidismo, osteopenia e osteoporose. Por outro lado, níveis reduzidos de fosfatase alcalina podem ser encontrados em casos de hipofosfatasia familiar, hipoparatireoidismo, acondroplasia, doença óssea dinâmica em pacientes em diálise, nanismo pituitário, doença crônica por radiação e má nutrição.

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: não é obrigatório o jejum.

Interpretação:
A medição do cálcio é essencial para o diagnóstico e tratamento de doenças da paratireoide, diversas patologias ósseas, doença renal crônica, urolitíase e tetania (espasmos ou contrações musculares intermitentes). O cálcio sérico total se divide em três frações: 50% de cálcio livre ou ionizado, 45% de cálcio ligado a proteínas (principalmente à albumina, com uma pequena parte ligada às globulinas) e 5% de cálcio ligado a complexos como fosfatos, citratos e bicarbonatos. Os íons de cálcio são cruciais para a transmissão de impulsos nervosos, atuam como cofatores em várias reações enzimáticas, mantêm a contractilidade muscular normal e participam do processo de coagulação. Uma redução significativa na concentração de íons de cálcio leva à tetania muscular. Já níveis elevados de íons de cálcio resultam em diminuição da excitabilidade neuromuscular, fraqueza muscular e outros sintomas mais complexos.

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

Interpretação:
O magnésio é um componente vital em várias reações enzimáticas importantes, seja como parte de uma metaloenzima ou como ativador, e tem um papel crucial na glicólise, respiração celular e transporte de cálcio através da membrana. A regulação do magnésio depende principalmente da taxa de excreção renal, a qual, junto com o cálcio, é influenciada pelo hormônio da paratireoide. Dessa forma, o aumento da reabsorção de cálcio resulta na inibição competitiva da absorção de magnésio. A medição dos níveis de magnésio é usada no diagnóstico e tratamento da hipomagnesemia (níveis anormalmente baixos) e hipermagnesemia (níveis anormalmente altos). A manifestação mais evidente da deficiência de magnésio é a redução da função neuromuscular, incluindo hiperirritabilidade, tetania, convulsões e alterações eletrocardiográficas. A hipomagnesemia pode ocorrer em casos de diabetes, alcoolismo crônico, diurese forçada, hipertireoidismo, hipoparatireoidismo, hipocalcemia, má absorção e pancreatite aguda. Níveis elevados de magnésio no soro são observados em casos de insuficiência renal, desidratação, e outros.

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

Interpretação:
O sódio desempenha um papel crucial na osmolalidade do plasma e na excitabilidade neuromuscular. A concentração de sódio é influenciada por vários fatores, incluindo a ingestão e excreção de água e a capacidade dos rins de excretar sódio. Esse mineral é essencial para a avaliação de distúrbios hidroeletrolíticos. Níveis baixos de sódio podem ocorrer devido a baixa ingestão, vômitos, diarreia, aspiração, fístulas, sudorese, lesões cutâneas extensas e exsudativas, queimaduras, obstrução intestinal, nefrite com perda de sal, insuficiência renal aguda, doença de Addison, insuficiência suprarrenal aguda, insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, síndrome nefrótica, depleção de potássio, cetoacidose diabética, alcalose metabólica e estados hipoproteicos. Já níveis elevados de sódio são observados em casos de administração excessiva de soluções salinas hipertônicas, hiperaldosteronismo primário, síndrome de Luetscher, desidratação, tumores cerebrais, diabetes insípido nefrogênico e diabetes insípido central.

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

Interpretação:

O potássio é fundamental para o organismo, desempenhando um papel crucial na regulação de processos metabólicos celulares e, principalmente, na excitação neuromuscular. A relação entre os níveis intracelulares e extracelulares de potássio determina o potencial de membrana, essencial para as funções neuronais e musculares. Níveis baixos de potássio podem ser encontrados em casos de insuficiente ingestão, alcoolismo, diluição de líquidos extracelulares, síndrome de Cushing, hiperaldosteronismo primário, fase diurética da insuficiência renal aguda, acidose renal com osteomalacia, fase crônica de grandes queimaduras,  vômitos, fístulas digestivas, entre outros. Por outro lado, níveis elevados de potássio são observados em situações de choque, rabdomiólise, hemólise, convulsões, tétano, insuficiência suprarrenal, hipoaldosteronismo primário, paralisia hipercalêmica familiar periódica, acidose, infecções crônicas, cetoacidose diabética, deficiência de insulina e hipóxia tecidual.

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

Interpretação:
O exame de PSA (Antígeno Prostático Específico) é recomendado para medir os níveis de PSA no sangue, juntamente com o exame de toque retal, para ajudar na detecção de câncer de próstata em homens a partir dos 50 anos. No entanto, para confirmar o diagnóstico de câncer, é necessária uma biópsia da próstata. Este teste também é útil para medir o PSA em série, auxiliando no prognóstico e no tratamento de pacientes com câncer de próstata. O PSA serve como um marcador preciso para monitorar estágios avançados da doença em pacientes não tratados e para avaliar a resposta à terapia. Assim, a medição regular das concentrações de PSA pode ser uma ferramenta crucial na monitoração de pacientes com câncer de próstata e na determinação da eficácia potencial e real da cirurgia ou de outras terapias.

 

Orientações para coleta:

– Não ter ejaculado nos últimos 2 dias;

– Não ter feito exercício em bicicleta (ergométrica ou não) e andado de motocicleta nos últimos 2 dias;

– Não ter praticado equitação/ andar a cavalo nos últimos 2 dias;

– Não ter usado supositório nos últimos 3 dias;

– Não ter recebido sondagem uretral ou feito exame de toque retal nos últimos 3 dias;

– Não ter feito cistoscopia nos últimos 5 dias (raspado de próstata);

– Não ter realizado ultrassonografia transretal nos últimos 7 dias;

– Não ter feito colonoscopia ou retossigmoidoscopia nos últimos 15 dias;

– Não ter realizado estudo urodinâmico nos últimos 21 dias;

– Não ter feito biópsia de próstata nos últimos 30 dias.

 

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

Interpretação:
O Tempo de Protrombina (TAP) é um teste que mede a via extrínseca da coagulação sanguínea e se prolonga quando há deficiências isoladas ou combinadas dos fatores II, V, VII e X. Como esses quatro fatores são sintetizados no fígado e três deles são dependentes de vitamina K (II, VII e X), o TAP é utilizado para monitorar a terapia com anticoagulantes orais, avaliar doenças hepáticas, detectar deficiência de vitamina K e identificar outras patologias relacionadas à coagulação.

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

Interpretação:
O Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPA) avalia a via intrínseca da coagulação sanguínea. Esse teste é indicado em casos de suspeita de deficiência dos fatores VIII, IX, XI e XII, antes de procedimentos cirúrgicos e para o monitoramento da terapia com anticoagulantes.

 

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: não é obrigatório o jejum.

O VHS é utilizado para diagnosticar uma ampla gama de condições clínicas, avaliar a gravidade das doenças e servir como um indicador geral de saúde quando seus níveis estão dentro da faixa normal. Este é um exame inespecífico que avalia processos inflamatórios, infecciosos ou neoplásicos, sendo também útil para monitorar a intensidade desses processos e, com algumas limitações, a resposta ao tratamento.

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: não é obrigatório o jejum.

O sangramento retal pode ter diversas origens, desde condições simples e benignas, como hemorroidas, até hemorragias digestivas provenientes do estômago e câncer de cólon. As características do sangramento retal ajudam a identificar sua origem. Fezes escuras, pastosas e com odor forte indicam sangue digerido, sugerindo um sangramento em uma parte superior do trato digestivo, como duodeno, estômago ou esôfago. Esse tipo de fezes é chamado de melena. Pequenas quantidades de sangue nas fezes ou sangramentos detectáveis apenas ao limpar o ânus com papel higiênico são frequentemente causados por hemorroidas, fissuras anais, pólipos intestinais, úlceras retais, câncer retal ou anal e endometriose intestinal. Quando há uma quantidade moderada a grande de sangue nas fezes ou presença de melenas, a origem do sangramento geralmente é mais interna, como o cólon ou estômago. As causas mais comuns nesses casos incluem úlcera gástrica, lesões esofágicas, doença diverticular do cólon, câncer intestinal, infecção intestinal, doença inflamatória intestinal e angiodisplasia, entre outras.

 

Orientações para coleta:
– Não há necessidade de dieta específica para a realização do exame;
– Bebida alcoólica: Não é desejável a ingestão nas 72 horas (3 dias) que antecedem o exame;
– Não realizar coleta em período menstrual ou em sangramentos devido a hemorroidas;
– Evitar medicamentos como anti-inflamatórios, corticoides, aspirina, composto de ferro, vitamina C e medicamentos que causam irritação gastrointestinal, pois os mesmos podem resultar em hemorragia oculta.

 

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

A sífilis é uma doença infecciosa causada pela espiroqueta Treponema pallidum. É transmitida principalmente por via sexual, mas também pode ser transmitida por transfusão de sangue contaminado e de mãe para filho durante a gravidez (sífilis congênita). Após um período de incubação de 10 a 90 dias, dependendo da quantidade do agente infeccioso, aproximadamente 85% dos pacientes desenvolvem uma lesão indolor chamada cancro, característica da sífilis primária. Cerca de 4 a 10 semanas após o aparecimento do cancro, os pacientes frequentemente apresentam sintomas como perda de peso, cefaleia, anorexia, mialgia, artralgia, mal-estar, febre baixa, linfadenopatia generalizada e exantema, presentes em 75 a 100% dos casos, indicando a sífilis secundária. Neste estágio, também pode haver comprometimento do sistema nervoso central. Após as fases primária e secundária, a doença entra em um período conhecido como sífilis latente, caracterizado por testes sorológicos positivos, mas sem sinais clínicos evidentes. O exame VDRL é um teste não treponêmico. Ele se torna positivo cerca de duas semanas após o aparecimento do cancro.

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: não é obrigatório o jejum.

O estreptococo beta-hemolítico do grupo B é uma bactéria, sendo a principal causa de sepse e meningite em recém-nascidos, além de ser uma causa frequente de pneumonia nesse grupo. O principal fator de risco para infecções precoces nos recém-nascidos é a colonização materna, que pode ser transmitido ao bebê durante o parto. Essa transmissão pode ser evitada através da identificação e tratamento das gestantes colonizadas. No Brasil, recomenda-se que todas as gestantes sejam submetidas a um teste de triagem entre a 35ª e a 37ª semana de gestação para detectar a presença da bactéria. A detecção é crucial para a realização de antibioticoprofilaxia durante o parto, prevenindo assim possíveis infecções no recém-nascido.

Orientações para coleta:

– Nas 24 horas que antecedem a coleta, não realizar NENHUM tipo de higiene genital (não tomar banho e nem realizar higiene com lenços ou antissépticos);
– Não manter relação sexual, com ou sem uso de preservativos, nas 24 horas anteriores à coleta;
– Caso esteja fazendo o uso de antibiótico, deve-se fazer a coleta 48 horas após o término do medicamento tópico e 7 dias no caso de antibiótico oral, ou conforme orientação médica.

 

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

A ferritina é uma proteína de alto peso molecular que contém ferro e serve como um composto de armazenamento de ferro no organismo. Estudos demonstraram que, quando saturada, a molécula de ferritina pode conter mais de 20% de seu peso em ferro. No corpo humano, aproximadamente 25% do ferro total está presente em várias formas de armazenamento, sendo cerca de 2/3 dessas reservas na forma de ferritina. Pesquisas recentes indicam que a ferritina é uma medida mais sensível, específica e confiável para detectar a deficiência de ferro nos estágios iniciais. As medições de ferritina sérica são úteis para monitorar a recuperação das reservas de ferro em pacientes que recebem suplementação oral de ferro e para determinar o momento adequado para interromper a terapia. Em condições inflamatórias crônicas, infecções, doenças neoplásicas e insuficiência renal crônica, observa-se um aumento desproporcional nos níveis de ferritina sérica em relação aos depósitos de ferro no corpo.

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: não é obrigatório o jejum.

O ferro desempenha um papel crucial em vários processos vitais no corpo, incluindo os mecanismos de oxidação celular e o transporte e fornecimento de oxigênio para as células. Níveis reduzidos de ferro no soro são observados em muitas condições, incluindo anemia por deficiência de ferro, doenças inflamatórias agudas ou crônicas (como infecção aguda, imunização e infarto do miocárdio), hemorragia recente, doenças malignas, gravidez avançada, menstruação e nefrose. A concentração de ferro no soro também diminui significativamente em pacientes que estão iniciando tratamento específico para anemias, como o tratamento da anemia perniciosa com vitamina B12. Por outro lado, concentrações elevadas de ferro no soro são encontradas em casos de sobrecarga de ferro, como na hemocromatose e no envenenamento agudo por ferro após administração oral ou parenteral de ferro. Níveis elevados de ferro também podem ocorrer em hepatite aguda, envenenamento por chumbo, leucemia aguda, talassemia ou uso de contraceptivos orais.

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

A ferritina é uma proteína de alto peso molecular que contém ferro e serve como um composto de armazenamento de ferro no organismo. Estudos demonstraram que, quando saturada, a molécula de ferritina pode conter mais de 20% de seu peso em ferro. No corpo humano, aproximadamente 25% do ferro total está presente em várias formas de armazenamento, sendo cerca de 2/3 dessas reservas na forma de ferritina. Pesquisas recentes indicam que a ferritina é uma medida mais sensível, específica e confiável para detectar a deficiência de ferro nos estágios iniciais. As medições de ferritina sérica são úteis para monitorar a recuperação das reservas de ferro em pacientes que recebem suplementação oral de ferro e para determinar o momento adequado para interromper a terapia. Em condições inflamatórias crônicas, infecções, doenças neoplásicas e insuficiência renal crônica, observa-se um aumento desproporcional nos níveis de ferritina sérica em relação aos depósitos de ferro no corpo.

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: não é obrigatório o jejum.

O ferro desempenha um papel crucial em vários processos vitais no corpo, incluindo os mecanismos de oxidação celular e o transporte e fornecimento de oxigênio para as células. Níveis reduzidos de ferro no soro são observados em muitas condições, incluindo anemia por deficiência de ferro, doenças inflamatórias agudas ou crônicas (como infecção aguda, imunização e infarto do miocárdio), hemorragia recente, doenças malignas, gravidez avançada, menstruação e nefrose. A concentração de ferro no soro também diminui significativamente em pacientes que estão iniciando tratamento específico para anemias, como o tratamento da anemia perniciosa com vitamina B12. Por outro lado, concentrações elevadas de ferro no soro são encontradas em casos de sobrecarga de ferro, como na hemocromatose e no envenenamento agudo por ferro após administração oral ou parenteral de ferro. Níveis elevados de ferro também podem ocorrer em hepatite aguda, envenenamento por chumbo, leucemia aguda, talassemia ou uso de contraceptivos orais.

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: jejum mínimo de 4 horas.

A vitamina A é essencial para a visão e o crescimento, sendo uma vitamina lipossolúvel encontrada em fontes animais e vegetais. Nos alimentos de origem animal, está presente como retinóides, enquanto nos vegetais aparece como carotenoides, incluindo o betacaroteno. Os níveis de vitamina A (retinol) no soro refletem a quantidade ingerida e absorvida de vitamina A e carotenoides.Em crianças, a deficiência de vitamina A pode causar problemas de crescimento e esqueléticos, alterações na mucosa intestinal, xeroftalmia e maior suscetibilidade a infecções respiratórias. Em adultos, o sintoma mais comum da deficiência é a dificuldade de visão noturna. O excesso de vitamina A, por outro lado, pode ser tóxico, causando hipertensão intracraniana, dores ósseas e descamação da pele. O corpo humano não pode sintetizar vitamina A, portanto, ela deve ser obtida através da alimentação. As principais fontes animais incluem leite humano, fígado, gema de ovo e leite. A provitamina A é abundante em vegetais de folhas verdes (como espinafre e couve), vegetais amarelos (como abóbora e cenoura) e frutas de cor amarelo-alaranjada (como manga, caju, goiaba, mamão e caqui). Além disso, óleos e frutas oleaginosas, como buriti, pupunha, dendê e pequi, são ricas fontes de provitamina A.

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

A vitamina B12, ou cianocobalamina, é uma vitamina hidrossolúvel que é sintetizada exclusivamente por microrganismos e presente em praticamente todos os tecidos animais, sendo armazenada principalmente no fígado na forma de adenosilcobalamina. Na dieta humana, a vitamina B12 é encontrada apenas em alimentos de origem animal, como leite, carne e ovos. A deficiência de vitamina B12 pode causar problemas hematológicos (como anemia megaloblástica), neurológicos e cardiovasculares, pois essa vitamina é essencial para o metabolismo da homocisteína e para as reações de metilação no corpo. Baixos níveis séricos de vitamina B12 podem ocorrer em casos de deficiência de ferro, gravidez avançada, vegetarianismo, gastrectomia, doença celíaca, uso de contraceptivos orais, presença de parasitas, insuficiência pancreática, epilepsia e idade avançada. Por outro lado, níveis elevados de vitamina B12 no soro podem ser encontrados em condições como insuficiência renal, doenças hepáticas e doenças mieloproliferativas.

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: jejum mínimo de 4 horas.

A vitamina A é essencial para a visão e o crescimento, sendo uma vitamina lipossolúvel encontrada em fontes animais e vegetais. Nos alimentos de origem animal, está presente como retinóides, enquanto nos vegetais aparece como carotenoides, incluindo o betacaroteno. Os níveis de vitamina A (retinol) no soro refletem a quantidade ingerida e absorvida de vitamina A e carotenoides.Em crianças, a deficiência de vitamina A pode causar problemas de crescimento e esqueléticos, alterações na mucosa intestinal, xeroftalmia e maior suscetibilidade a infecções respiratórias. Em adultos, o sintoma mais comum da deficiência é a dificuldade de visão noturna. O excesso de vitamina A, por outro lado, pode ser tóxico, causando hipertensão intracraniana, dores ósseas e descamação da pele. O corpo humano não pode sintetizar vitamina A, portanto, ela deve ser obtida através da alimentação. As principais fontes animais incluem leite humano, fígado, gema de ovo e leite. A provitamina A é abundante em vegetais de folhas verdes (como espinafre e couve), vegetais amarelos (como abóbora e cenoura) e frutas de cor amarelo-alaranjada (como manga, caju, goiaba, mamão e caqui). Além disso, óleos e frutas oleaginosas, como buriti, pupunha, dendê e pequi, são ricas fontes de provitamina A.

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: jejum mínimo de 4 horas.

A vitamina C é crucial para a defesa do organismo, ajudando a combater infecções e contribuindo para a formação de tecidos, já que participa da constituição da parede celular em todas as células do corpo, incluindo ossos, dentes e cartilagens. Além disso, desempenha um papel importante no combate às hemorragias e no fortalecimento do sistema imunológico, facilitando a absorção do ferro. A deficiência de vitamina C resulta em escorbuto, uma condição que causa sangramentos subperiosteal, gengival e subcutâneo. Embora o escorbuto seja raro atualmente, devido à ampla disponibilidade de alimentos ricos em vitamina C, ainda pode ocorrer em indivíduos com hábitos alimentares inadequados, alcoolismo ou insuficiência renal.

Níveis elevados de vitamina C podem estar associados a nefrolitíase (cálculos de oxalato de cálcio), uricosúria e aumento da absorção de ferro. Por outro lado, níveis diminuídos podem ser observados em casos de escorbuto, anemia hipocrômica, deficiência de folato, anemias diversas, gravidez, alcoolismo, hipertireoidismo, doença reumática e câncer.

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: jejum mínimo de 4 horas.

A vitamina A é essencial para a visão e o crescimento, sendo uma vitamina lipossolúvel encontrada em fontes animais e vegetais. Nos alimentos de origem animal, está presente como retinóides, enquanto nos vegetais aparece como carotenoides, incluindo o betacaroteno. Os níveis de vitamina A (retinol) no soro refletem a quantidade ingerida e absorvida de vitamina A e carotenoides.Em crianças, a deficiência de vitamina A pode causar problemas de crescimento e esqueléticos, alterações na mucosa intestinal, xeroftalmia e maior suscetibilidade a infecções respiratórias. Em adultos, o sintoma mais comum da deficiência é a dificuldade de visão noturna. O excesso de vitamina A, por outro lado, pode ser tóxico, causando hipertensão intracraniana, dores ósseas e descamação da pele. O corpo humano não pode sintetizar vitamina A, portanto, ela deve ser obtida através da alimentação. As principais fontes animais incluem leite humano, fígado, gema de ovo e leite. A provitamina A é abundante em vegetais de folhas verdes (como espinafre e couve), vegetais amarelos (como abóbora e cenoura) e frutas de cor amarelo-alaranjada (como manga, caju, goiaba, mamão e caqui). Além disso, óleos e frutas oleaginosas, como buriti, pupunha, dendê e pequi, são ricas fontes de provitamina A.

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.

A vitamina D é um hormônio esteroide lipossolúvel produzido na pele através da exposição à luz solar ou obtido através de fontes alimentares. A deficiência crônica grave de vitamina D em lactentes e crianças pode causar deformações ósseas conhecidas como raquitismo. Nos adultos, essa deficiência pode resultar em fraqueza muscular proximal, dores ósseas e osteomalacia. Deficiências menos severas de vitamina D podem levar ao hiperparatireoidismo secundário, aumento do metabolismo ósseo e perda óssea progressiva, aumentando o risco de osteoporose. A vitamina D obtida pela pele ou pela dieta é biologicamente inativa. Após entrar na circulação, é transportada para o fígado, onde é hidroxilada para formar 25-hidroxivitamina D [25(OH)D]. Esta forma é posteriormente metabolizada nos rins para se tornar biologicamente ativa. A 25(OH)D sérica é o principal metabólito circulante de vitamina D no corpo, refletindo tanto a síntese cutânea quanto a absorção dietética da vitamina. Portanto, a concentração sérica de 25(OH)D é considerada o padrão clínico para avaliar o estado da vitamina D. A 25(OH)D sérica é uma combinação das formas D2 e D3 da vitamina.

Data da revisão: 21/06/2024

Jejum: jejum mínimo de 4 horas.

A vitamina A é essencial para a visão e o crescimento, sendo uma vitamina lipossolúvel encontrada em fontes animais e vegetais. Nos alimentos de origem animal, está presente como retinóides, enquanto nos vegetais aparece como carotenoides, incluindo o betacaroteno. Os níveis de vitamina A (retinol) no soro refletem a quantidade ingerida e absorvida de vitamina A e carotenoides.Em crianças, a deficiência de vitamina A pode causar problemas de crescimento e esqueléticos, alterações na mucosa intestinal, xeroftalmia e maior suscetibilidade a infecções respiratórias. Em adultos, o sintoma mais comum da deficiência é a dificuldade de visão noturna. O excesso de vitamina A, por outro lado, pode ser tóxico, causando hipertensão intracraniana, dores ósseas e descamação da pele. O corpo humano não pode sintetizar vitamina A, portanto, ela deve ser obtida através da alimentação. As principais fontes animais incluem leite humano, fígado, gema de ovo e leite. A provitamina A é abundante em vegetais de folhas verdes (como espinafre e couve), vegetais amarelos (como abóbora e cenoura) e frutas de cor amarelo-alaranjada (como manga, caju, goiaba, mamão e caqui). Além disso, óleos e frutas oleaginosas, como buriti, pupunha, dendê e pequi, são ricas fontes de provitamina A.

Data da revisão: 21/06/2024